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“Quase sempre a maior ou menor felicidade depende do grau de decisão de ser feliz.”

Abraham Lincoln

Saúde Mental é um tema que recebe cada vez mais atenção, pois se caracteriza pela evolução do tratamento da ”doença” e passa a evidenciar qualidade de vida, bem-estar, inclusão social.

Saúde Mental é um tema que recebe cada vez mais atenção, pois se caracteriza pela evolução do tratamento da ”doença” e passa a evidenciar qualidade de vida, bem-estar, inclusão social.

Desta forma, se alguém procura um tratamento psicológico ou em psiquiatria, não serão abordados apenas os sinais e sintomas que lhe colocam em condição de apresentar um transtorno, mas sim, será assistida com um foco amplo de tratamento. Neste interim, salienta-se o trabalho, como um pilar social que pode ser fonte positiva ou negativa em saúde mental.

Se por um lado pessoas consideram que o sucesso profissional está ligado a sua felicidade, em contrapartida é cada vez mais discutido e estudado o ônus que envolve a busca por este “sucesso” e as possíveis privações envolvidas.

Em uma pesquisa divulgada pela Associação Americana de Psicologia (American Psychological Association), a partir de uma revisão de 225 estudos verifica-se que a felicidade/bem estar conduz ao sucesso.

O grande desafio é “dominar ou adquirir” a sabedoria de dosar o pedaço da sua vida que lhe parece aceitável destinar ao trabalho direta ou indiretamente.

Dados do Ministério da Previdência apontam os transtornos mentais como terceira causa mais comum nos requerimentos de auxílio-doença no país, de uma lista de 17 agrupamentos.

Ainda segundo relatório da Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico (OCDE), um em cada cinco trabalhadores sofrem de transtorno como depressão ou ansiedade, condição que afeta diretamente a produtividade nos espaços de trabalho.

Além disso, a OCDE mostra que pessoas com transtornos mentais geralmente faltam ao trabalho por motivos médicos, e entre 30% e 50% de reivindicações por benefícios atualmente são devido à saúde mental debilitada.

Estes dados alertam não só para o fato do aumento crescente no diagnóstico dos transtornos mentais mas também o  envolvimento destes (concausa) com a dinâmica do trabalho. Portanto, é fundamental que as empresas adotem posturas ativas e efetivas para melhora da qualidade do ambiente de trabalho.

A evolução natural do mercado competitivo de trabalho baseada no esforço, excelência em conviver com metas e resultados, deve ser cuidadosamente pautada com qualidade de vida, focalizando o autoconhecimento e autocritica, planejamento e desenvolvimento de carreira.

Existem múltiplas estratégias que podem ser adotadas pelas empresas para melhoria na saúde mental de seus funcionários:

    • Melhoria na segurança do trabalho
    • Aprimoramento de políticas da empresa,
    • Otimização de gestão de pessoas,
    • Foco adequado no relacionamento profissional,
    • Treinamento e aprimoramento técnico,
    • Palestras e curso em comportamento seguro.

Para isto, há instituições e pessoas que oferecem serviços na área de consultoria, assessoria, coaching, entre outras.

Caso esteja em situação de prejuízo na sua saúde mental e “saúde profissional”, a sugestão é que busque algumas destas estratégias associadas a tratamentos psiquiátricos e psicológicos (de acordo com a demanda apresentada).

Empregadores é passada a hora de atentarem para o tema, pois são claras as vantagens que a melhoria da relação de trabalho pode trazer para seus colaboradores e consequentemente para o desenvolvimento de sua empresa.

Vai o convite para que empregados e empregadores reflitam em que pontos poderiam ser melhorados em suas relações trabalhistas. E acompanhem nossas próximas publicações sobre o assunto.

Dr. Liézer Cardozo (Personal & Professional Coaching)

Dr. Arieno Lorenzetti (Médico Psiquiatra).